Um poema delicado e melancólico sobre a perda, a saudade e a inevitável passagem do tempo. Entre orquídeas silenciosas de um jardim secreto, o farol solitário observa as ondas que retornam, assim como as memórias - repentinas, profundas e incontroláveis. Cada estrofe é um convite para refletir sobre aquilo que se foi, mas que insiste em voltar, como as estações que se esvaem, como as ondas que, mesmo solitárias, sempre retornam para beijar a praia.
Um tributo poético às lembranças, aos vazios que carregamos, e à beleza silenciosa da saudade.